A Kalenborn do Brasil foi notícia na capa do Jornal Diário do Comércio na edição deste fim de semana. É um imenso prazer para todo o time Kalenborn ver seu trabalho divulgado e reconhecido.
Abaixo a matéria, que também pode ser conferida no site do Diário do Comércio.
Kalenborn do Brasil terá produção própria em Vespasiano
Investimento está previsto em R$ 500 mil
Patrícia Santos Dumont
A Kalenborn do Brasil, sediada hoje em Conselheiro Lafaiete, na região Central de Minas, está se reestruturando para iniciar fabricação própria, a primeira da multinacional fora da Europa. A subsidiária, uma das 12 no mundo, é a representante brasileira e para a América do Sul da empresa alemã de revestimentos contra abrasão, aderência e impacto voltados para a indústria. A meta da Kalenborn do Brasil para 2016 é faturar R$15,4 milhões, 10% a mais sobre os R$14 milhões alcançados em 2015.
Nos próximos dois meses, a planta será transferida para o município de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A área de 4 mil metros quadrados irá possibilitar o aumento do estoque e o início da produção de dois tipos de revestimentos: chapas metálicas e matriz cimentícia. O investimento inicial na nova estrutura será de R$500 mil.
Segundo o diretor da Kalenborn do Brasil, Luiz Antônio de Campos, o mercado brasileiro representa 15% dos negócios da multinacional, que mantém fábricas na matriz alemã e em duas filiais, na Polônia e na Hungria. “O motivo da transferência da sede, de Lafaiete para Vespasiano, é ter um espaço maior, aumentar a agilidade na administração, reduzir custos e otimizar processos. Mas, além disso, a expansão visa, justamente, a produção nacional de alguns revestimentos”, detalha.
Além da planta em Conselheiro Lafaiete, a Kalenborn do Brasil tem escritório na capital mineira, onde funcionam os setores comercial, de engenharia e administrativo. Somente a montagem e a estocagem dos produtos são realizadas na região Central, onde atuam 35 funcionários.
Inicialmente, apenas dois tipos de produtos devem ser fabricados no Brasil. O Kalmetall-W, chapas duras de solda com sobreposição; e o Kalcret, um composto de matriz cimentícia com finalidade antiabrasiva. Atualmente, todos os produtos montados, estocados e vendidos na filial de Lafaiete são trazidos das três fábricas europeias da Kalenborn. Em média, são importados, para recomposição de estoque, dois contêineres a cada dois meses, e outra quantidade variável voltada para projetos específicos.
A Kalenborn é a única empresa do mundo que tem linha completa, de fabricação própria, de revestimento contra desgaste, desde plásticos, cerâmicos, metálicos e compostos.
Ainda não há previsão de quanto as atividades fabris serão iniciadas em território nacional. De acordo com o diretor da empresa no Brasil, no entanto, os projetos estão adiantados.
“As negociações estão bem adiantadas, tanto com relação ao planejamento, quanto à aprovação da matriz. Em função do cenário econômico, acabamos deixando de stand by, apesar de ser uma prioridade da empresa. O Brasil sempre foi a menina dos olhos do grupo pelo enorme potencial industrial que tem”, afirma Campos.
Empresas de mineração, siderurgia e cimenteiras são as principais demandantes dos revestimentos fabricados pela multinacional alemã. Ao lado de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará e São Paulo são os estados que mais consomem os produtos.
No ano passado, a Kalenborn do Brasil faturou R$14 milhões, 10% a mais frente à receita do ano anterior. A expectativa para 2016 é manter o ritmo de crescimento. “Nosso maior volume de negócios costuma ser no segundo semestre. Apesar do cenário difícil, estamos conseguindo superar as expectativas e prevemos um leve crescimento em relação a 2015”, adianta.